Fonte: Wikipedia. |
O programa nuclear iraniano foi lançado na década de 1950, com a ajuda dos Estados Unidos, como parte do programa Átomos para a Paz. Após a Revolução Islâmica de 1979, o governo do Irã abandonou temporariamente o programa, mas acabou relançando-o, embora com menor assistência ocidental. Em 1995, através de um acordo com a Rússia, o programa nuclear do Irã voltou a ganhar forças. No entanto, somente com a eleição, em 2005, de Mahmoud Ahmadinejad, fundamentalista islâmico conservador, o país deixou o mundo Ocidental e Israel com receio dos possíveis fins bélicos desse programa.
Fonte: O Estado de São Paulo. |
Todo esse rebuliço acontece, na realidade, porque o Irã, que é signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), insiste em desenvolver instalações nucleares "secretas", isto é, sem divulgá-las previamente à AIEA (isso ocorreu, por exemplo, em 2009, com a segunda usina de enriquecimento de urânio do país). Juntando isso com os testes de mísseis iranianos já realizados, com a "pressão contra" de Israel e dos Estados Unidos e com outras suspeitas bélicas (veja o infográfico) temos o cenário atual apontado pelo relatório da AIEA.
O programa nuclear do Irã foi discutido no programa Painel da Globo News em 12/11/2011:
Diversas resoluções da AIEA e sanções econômicas já foram adotadas contra o Irã. Desde 2006, a agência exige que o país suspenda seu programa de enriquecimento de urânio e permita o acesso livre e sem aviso prévio dos inspetores da AIEA. A resposta iraniana é sempre a mesma: o país não está interessado em armas nucleares e, mesmo com as sanções, não irá abrir mão de seu programa nuclear.
E assim o impasse continua...
Para saber mais:
Programa nuclear iraniano (Sem Fronteiras - 2009). Parte 1 de 2.
Programa nuclear iraniano (Sem Fronteiras - 2009). Parte 2 de 2.
Nem alarmismo nem complacência com o Irã, Leonam dos Santos Guimarães. Opera Mundi.
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